acordo com gostos cinzas no corpo
uma febre descortina meus olhos
penso em líquidos viscosos
repenso
repenso repetidamente
repenso
re-sinto
sinto
sinto te
ao meu lado na cama entre os lençóis
me olhando com olhos fechados
e sorrindo de boca fechada
quando te toco
ainda dormindo
despertamos
***
não tenho mais nenhuma certeza
desaprendi com as viagens
que os horizontes
são linhas
desaprendi
os pontos de fuga
não tenho mais certezas
será que também
nem tenho mais
essa
a de não ter mais certezas
???
Olá, Cadu!!
ResponderExcluirBelas palavras.Resolvi seguir se blog.
Tenha um ótimo final de semana.
Passei pra conhecer seu espaço.
ResponderExcluirDelicia de versos...
me faz refletir nessa noite fria
de sexta aqui em Pasargada..
"não tenho mais nenhuma certeza
desaprendi com as viagens
que os horizontes
são linhas
desaprendi
os pontos de fuga""
Vai ser um encanto se passar la no meu blog.
Bjins entre sonhos e delírios
Oi Cadu!
ResponderExcluiradorei suas palavras!
;)
não ter certezas é uma beleza! nada como desaprender sempre e aprender de novo e diferente.
ResponderExcluirné senhor poeta?
não ter certezas é uma beleza! nada como desaprender sempre e aprender de novo e diferente.
ResponderExcluirné senhor poeta?